Com dez restaurantes no Rio de Janeiro e em São Paulo, o Ráscal concentrava seu negócio no salão. “Antes da pandemia, o delivery só representava 4% de nosso faturamento”, conta Luisa Bielawski, diretora de marketing do grupo, que ganhou força com a qualidade dos preparos do bufê inspirado na cozinha mediterrânea.
A suspensão do atendimento presencial forçou uma manobra rápida. “O delivery não foi uma decisão óbvia”, diz Luisa. “Mas a gente logo entendeu que a crise seria longa e o delivery, importante para o faturamento.”
Antes da pandemia, somente as pizzas e alguns pratos eram entregues. O serviço foi reforçado com massas e itens à la carte, antes restritos ao salão, como polpettone com legumes do dia e bowl de rosbife com salada de batata. Para uma cobertura eficiente, otimizaram as cozinhas de seis unidades em São Paulo e uma do Rio.
Hoje, o delivery representa 30% do faturamento da rede Ráscal.
“Agora queremos montar o bufê em casa”, revela Luisa, que está estruturando o delivery para que o cliente consiga escolher seus itens favoritos em bowls e pedir os pratos do dia com o acompanhamento que desejar. Mesmo diante de tantas conquistas, ela ressalta o árduo caminho percorrido e os obstáculos a serem, ainda, enfrentados. “Sabemos que o delivery veio para ficar e que foi importante para reduzir o prejuízo, mas ainda não sabemos o ponto de equilíbrio.”
Além dessa performance positiva, o grupo agregou outros negócios durante a pandemia. Somaram-se às marcas Ráscal e Cortés a sociedade com os restaurantes Più e Piccolo e a parceria com os sócios do Z-Deli Sandwiches na criação da marca de fast-food Jota, todos em São Paulo. Saíram do papel o projeto do Empório Ráscal, de venda de pratos ultracongelados, e o Fattoria Ráscal, novo restaurante paulistano à la carte, que expõe o lado autoral da chef da rede, a italiana Nadia Pizzo.
Site: rascal.com.br
Instagram: @rascalrestaurante
Por aipim